escrito por Marco Antonio Oliveira
Neves, diretor da Tigerlog Consultoria e Treinamento em Logística Ltda
A capacidade de
desenvolver e implementar soluções logísticas diferenciadas é algo cada vez
mais valorizado pelas empresas, sejam elas Embarcadores, Transportadoras ou
Operadores Logísticos. A função de Engenheiro Logístico é ainda
embrionária no Brasil, mas algumas empresas vêm, ao longo dos últimos anos,
investindo no reforço de suas competências qualitativas, valorizando a
inteligência logística. Com isso, conseguem se posicionar à frente de seus
concorrentes, quando falamos, por exemplo, da aplicação de tecnologias de
gestão operacional como o WMS Warehouse Management
System e o TMS Transportation Management System, ou da implantação
de novas metodologias de gestão da equipe operacional, como é o caso do uso de
sistemas de remuneração variável em armazéns e dos programas de ranqueamento e
premiação de Transportadoras.
O alcance da
área de Engenharia Logística é gigantesco. Envolve pequenas proveitos na rotina
diária, e chega a grandes projetos, como por exemplo o desenho e o
dimensionamento de um Centro de Distribuição ou a revisão de toda a malha
logística. Sua capacidade de alcance é extensa demais, pois abrangerá o
desenvolvimento de embalagens, produtividade da mão de obra e dos equipamentos
de movimentação e armazenagem, racionalização do uso do espaço e dos veículos,
revisão e redesenho de processos operacionais e administrativos, introdução de
novas tecnologias e de novos conceitos de gestão, sistemas de prevenção e
perdas a roubos, furtos e avarias, entre outros.
A área de Engenharia
Logística precisa estar conectada às recuperação das práticas de mercadobenchmarks e
também às macro tendências, de médio e longo prazo. Através de visão de
mercado, altamente depurada, a Engenharia Logística contribuirá para a
oxigenação da empresa, posicionando-a sempre à frente de seus principais concorrentes.
A área tratará de novos materiais e equipamentos, novos Fornecedores, novas
tecnologias, novos modelos de gestão, novos canais de distribuição, entre
outras.
Pela
importância que tem na área de logística das empresas, podemos concluir que a formação
da equipe e as características pessoais do Engenheiro Logístico são
fundamentais para possamos traduzir essa capacidade técnica em resultados
concretos.
Tratando das
competências técnicas, é importante que o profissional tenha experiência de
muitos anos na área de logística, tendo atuado nos mais diversos níveis
hierárquicos, que tenha uma boa formação, preferencialmente em faculdades de
primeira linha e que conte com um bom domínio da área financeira,
principalmente de custos; se tiver conhecimento da área fiscal,
aperfeiçoamento. Complementariam a parte técnica, o conhecimento em gestão de
projetos, estatística e em pesquisa operacional. Saber lidar com ferramentas
ERP SAP, Oracle, Totvs, entre outros, Microsoft Office, softwares de simulação
e soluções operacionais WMS, TMS, entre outros, são igualmente importantes.
Como
características pessoais, leve em conta a facilidade de trabalhar em
equipe e de circular pelos diferentes departamentos da empresa, a capacidade
analítica e a racionalidade, a facilidade de lidar com cálculos, a capacidade
negocial e o foco em resultados.
Faça uma
avaliação interna. Veja quais competências já foram desenvolvidas e em que
nível de maturidade de inteligência logística a sua empresa se encontra.
Se a sua
empresa sequer começou a lidar com isso, então mexa-se, e corra atrás.
Agora, por mais
evoluído que o conceito já esteja, com certeza, ainda haverá muito a ser feito.
Bom trabalho.
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