quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Artigo: Controller em Logística... Modismo ou Necessidade?


Artigo escrito por Marco Antonio Oliveira Neves, Diretor da Tigerlog Consultoria e Treinamento em Logística Ltda

Controladoria em Logística? Necessidade ou modismo?

Pode parecer estranho e até o momento é um cargo incomum no meio logístico, mas tenha certeza que a ideia emplacará, principalmente nas empresas de médio e grande porte e naquelas onde o custo logístico representa uma parcela significativa dos custos da empresa.

Em seu papel tradicional, o controller assume uma função de vital importância nas empresas, ao atuar como staff da alta direção, desenvolvendo atividades de assessoria e consultoria. A partir do monitoramento e controle do desempenho de diversos setores e sub-sistemas de uma organização, a Controladoria deverá fornecer informações que auxiliem os executivos na tomada de decisão tática e estratégica.

Mas e na logística, como isso funcionaria?

Uma das atividades a serem desenvolvidas pelo Controller da Logística é a definição dos indicadores de performance em custos, nível de serviço e produtividade, e dos parâmetros de desempenho da área de logística. Uma vez definidos, caberá ao controller o monitoramento dos resultados obtidos e o desenvolvimento das ações para a correção e a prevenção dos desvios verificados em relação às metas previamente estabelecidas; o ideal seria contar com Engenheiros Logísticos no desenvolvimento dos planos contendo as ações chave para a melhoria contínua, dada a sua experiência em eventos similares e a sua formação técnica.

Também podemos atribuir ao Controller da Logística a responsabilidade sobre o orçamento da área de logística, no que se refere à sua elaboração, análise, controle e atualização.

Cabe também ao controller da Logística o papel de consultor interno, atuando diretamente junto ao Diretor e / ou Gerente de Logística (ou Supply Chain) como apoio na tomada de decisão.

O Controller da Logística, mais uma vez em parceria com os Engenheiros Logísticos, poderá atuar na elaboração e acompanhamento do plano diretor da área de logística, que compreenderá uma série de ações e investimentos no curto, médio e longo prazo.

Por fim, o Controller da Logística poderá atuar como um auditor interno, checando a qualidade das informações geradas para o cálculo dos indicadores de desempenho, valores pagos a prestadores de serviços, contratos, etc.

Para atuar como controller da área de logística é imprescindível que o profissional conte com uma sólida formação acadêmica, além de experiência comprovada em empresas de renome.

No caso do Controller da Logística não é necessário a formação específica em Contabilidade, podendo o mesmo ser graduado em cursos de Administração de Empresas, Economia, Logística ou Engenharia. Pós graduação na área financeira e em gestão de projetos podem ser vistos como importantes diferenciais. É também importante uma sólida visão de custos e profundos conhecimentos em Engenharia Econômica. Estatística é uma matéria complementar, que assegurará ao Controller de Logística uma visão mais crítica dos indicadores de desempenho e das informações geradas no dia-a-dia da área.

O Controller de Logística por si só não realizará milagres, mas a sua parceria com os Engenheiros Logísticos, esta sim, produzirá resultados realmente excepcionais!

Portanto, respondendo à pergunta inicial: modismo ou necessidade? Necessidade, com certeza!


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Artigo: Inovação em Logística, o que é e como fazer?


Artigo escrito por Marco Antonio Oliveira Neves, Diretor da Tigerlog Consultoria e Treinamento em Logística Ltda

O que é e por que inovar em logística?

A inovação normalmente é um produto da necessidade das empresas, condição sine qua non para permanecerem vivas e competitivas. Poucas empresas têm em seu DNA a capacidade de inovação; a verdade é que a grande maioria opta por não aventurar-se nesse "complexo" terreno, agindo de forma reativa, restringindo à cópia das melhores práticas.

Em logística, no qual vivemos um rápido e intenso processo de "comoditização", a inovação deve deixar de ser algo pontual para ser parte do processo diário de gestão da área. A inovação deve, necessariamente,  produzir algum tipo de vantagem competitiva, sejam em nível de serviço (entregas mais rápidas ou menores ocorrências de avarias por exemplo) ou custos (redução dos gastos com seguros de cargas por exemplo).

A inovação pode ocorrer de forma ampla, envolvendo parceiros logísticos, fornecedores e clientes, ou pode estar restrita à sua empresa, com foco interno, com inovação apenas o seu departamento, ou outros departamentos que possuam interface com a área de logística.

Mas afinal o que significa, na prática, inovar na área de logística?

Várias são as frentes de atuação. Uma nova configuração de cargos pode representar uma inovação. Ao criar posições como Analista de Inteligência em Logística, Controller Logístico, Auditor da Qualidade em Logística, Engenheiro Logístico, etc, a empresa está inovando em sua estrutura organizacional. Ao mesmo tempo que está restringindo o escopo de atuação do profissional, está ampliando seu raio de atuação, especializando-o, transferindo para ele atribuições que até então não eram desempenhadas ou realizadas apenas de forma superficial.

Você também pode inovar em técnicas de gestão, desenvolvendo e implantando, por exemplo, um sistema de remuneração variável para a equipe responsável pela movimentação e armazenagem de materiais, baseado em indicadores de custos, produtividade e nível de serviços. Alguns Embarcadores inovaram em seus sistemas de gestão quando, há alguns anos atrás resolveram criar programas de excelência em transportes, premiando seus melhores parceiros.

A inovação pode envolver a criação de novos processos, que de alguma forma agreguem valor aos clientes internos e externos. Você pode por exemplo, desenvolver novos mecanismos na gestão do processo de logística reversa que acelerem o tempo de resposta ao cliente e o retorno da mercadoria ao fluxo convencional, minimizando seu risco de furto, avaria ou obsolescência.

Também ocorre a inovação nos sistemas de informação. Ter um sistema WMS (Warehouse Management System) deixou de ser algo inovador; de luxo passou a necessidade dada a crescente complexidade das operações nos Centros de Distribuição. Mas, contar com um sistema único, que integre as funcionalidades de um WMS (Warehouse Management System) e de um TMS (Transportantion Management System), pode ser considerado inovador. Que tal termos um LIS - Logistics Information System, integrando, por exemplo, os processos de separação de pedidos, unitização de cargas, conferência, roteirização, expedição, carregamento, gerenciamento de riscos, monitoramento das entregas, encerramento das viagens e logística reversa?

Por fim, a inovação também pode ocorrer na infraestrutura operacional. Pense, por exemplo, em um Centro de Distribuição que estoque a totalidade de seus produtos em estruturas porta-páletes, sem qualquer diferenciação em função das características de volume, giro e popularidade dos materiais. Alguém poderá inovar, ao realizar um estudo pormenorizado dos materiais e identificar estruturas mais adequadas de estocagem como por exemplo um sistema porta-páletes dinâmico para itens de alto giro e volume, ou recomendar o uso de estruturas do tipo drive-in para produtos sazonais com grande volume de estocagem.

A inovação, é sem dúvida alguma, um processo "criativo", mas altamente dependente do conhecimento técnico. Sem um amplo conhecimento da área de logística e das melhores práticas de mercado, a inovação se transformará em um processo de tentativa e erro. Isso custa caro, muito caro.

Quer inovar de forma segura e eficaz? Tenha uma área de ENGENHARIA LOGÍSTICA. Assim você poderá contar com profissionais devidamente habilitados para rever o atual modus operandi, e propor soluções inovadoras, diferenciadas daquelas adotadas pelos seus principais concorrentes.

Se não fizer isso, terá que se contentar em copiar. E copiar meu amigo, poderá custar a sobrevivência da sua empresa. Pense nisso!!!

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Sucesso ou Fracasso na Implantação das Práticas Classe Mundial em Supply Chain. Você decide!


Artigo escrito por Marco Antonio Oliveira Neves, Diretor da Tigerlog Consultoria e Treinamento em Logística Ltda

Existem dois tipos de melhores práticas, cada qual requerendo uma diferente abordagem para implantação.

O primeiro tipo de melhores práticas corresponde àquelas com ganhos incrementais. Normalmente envolvem pequenas modificações nos processos existentes ou ajustes nos procedimentos atuais, produzindo mínimos impactos na organização, um pouco mais talvez nas pessoas ou departamentos diretamente envolvidos com a mudança. Em função do baixo impacto produzido, são mais fáceis de serem implantadas e dificilmente se defrontarão com a resistência de pessoas chaves na organização.

O segundo tipo de melhores práticas envolve um considerável nível de reengenharia. Requer uma completa reorganização ou até a substituição de uma atividade existente. O nível de mudança é massivo, resultando em redução ou substituição de pessoal devido às mudanças na forma de executar as coisas. O risco de falhar é alto, porém a possibilidade de obter recompensas consideráveis é também maior.

Em qualquer uma das situações, a existência de uma área de Engenharia Logística será crucial para alcançar e manter resultados realmente diferenciados.

Antes de implantar qualquer tipo de melhoria, sejam elas incrementais ou não, recomenda-se avaliar o ambiente atual e verificar se as chances de alcançar sucesso são grandes ou não. Os pontos citados a seguir indicam situações de maior probabilidade de acerto ao implantar as melhores práticas na gestão da cadeia de abastecimento de materiais.

1) Existe uma cultura de mudanças no nível gerencial em sua empresa? Vários executivos têm em seu DNA uma disposição muito grande para a mudança. Se os departamentos envolvidos na melhoria contínua tiverem à frente uma pessoa com esse perfil, certamente obteremos sucesso na implantação das melhores práticas em supply chain.

2) Existe uma cultura de melhoria contínua na sua empresa? Se a sua empresa também tiver maturidade na realização de projetos de melhoria contínua, teremos então um campo ainda mais fértil para o plantio das melhores práticas e colheita dos resultados esperados. Mas, se ela vive de ações pontuais e de posturas reativas, com certeza teremos muitas dificuldades, principalmente em projetos de médio e longo prazo.

3) A sua empresa está vivenciando uma experiência de resultados financeiros ruins? Se existem perdas significantes ou tendências nesse sentido, isso pode representar um bom momento para a implantação das melhores práticas na gestão da cadeia de abastecimento. Porém, a falta de recursos poderá inviabilizar os novos projetos de melhoria contínua. Se a situação não for boa, priorize projetos com menor necessidade de investimentos.

4) Existem novos executivos na empresa? Executivos recém chegados querem deixar a sua "marca" na empresa, e em função disso estão mais dispostos a encarar novos desafios e os riscos relacionados às mudanças. Por outro lado, executivos ocupando seus cargos há muito tempo tendem a evitar grandes sobressaltos para não comprometer o status quo obtido ao longo dos anos dedicados à empresa.

5) A realização de benchmarking mostra a existência de grandes oportunidades? Muitas empresas, regularmente, comparam o seu nível de performance com outras empresas, especialmente com aquelas que contam com uma reputação de obter resultados excepcionais em função de suas práticas diferenciadas de gestão. Se existir uma diferença de desempenho realmente significativa entre essas outras empresas e a sua, com certeza será muito mais fácil criar condições internas para a implantação das melhores práticas em supply chain. Capriche no levantamento de dados e nas análises de viabilidade técnico-econômico-financeiro.

6) A área de supply chain é entendida como uma competência essencial para a sua empresa? Se a resposta é SIM, siga em frente na identificação de oportunidades de melhorias e na implantação das melhores práticas. Se NÂO, você com certeza não obterá o apoio necessário para a realização das metas.

7) Você conta com os recursos necessários para a implantação das melhores práticas? Não estamos falando apenas de recursos financeiros, mas de pessoal capacitado (principalmente de engenheiros logísticos voltados à melhoria contínua), sistemas de informação dos quais os dados possam ser extraídos e analisados, ferramentas para a gestão do projeto,infraestrutura operacional adequada,etc.

8) Seus principais Fornecedores e Clientes estão dispostos a buscar a melhoria contínua de forma conjunta? Não se esqueça que projetos em supply chain envolvem agentes externos, como Fornecedores primários e secundário, canais de distribuição e Clientes finais.Verifique se eles estão realmente prontos e dispostos para o desenvolvimento de projetos em conjunto. Se SIM, tudo ficará mais fácil, muito mais fácil!

Se as respostas às questões anteriores foram, na sua  maioria, positivas, você seguramente terá uma experiência bem sucedida na implantação das melhores práticas de mercado na gestão da cadeia de abastecimento de materiais. Se não, reavalie cuidadosamente se esse é o momento ideal.

Após a implantação, trabalhe fortemente na comprovação dos resultados obtidos. Isso garantirá um caminho mais suave para o seu próximo projeto voltado às melhores práticas em supply chain. E assim você poderá multiplicar seus resultados!

Se já conta com uma área de Engenharia Logística, direcione-a para a identificação de oportunidades de melhorias e para a implantação das melhores práticas, que colocarão a sua empresa em um patamar superior de performance. Se não conta com engenheiros logísticos, desenvolva-os rapidamente, pois está fazendo e fará muita falta para a sua empresa.

Mãos à obra e bom trabalho!

Entre os dias 26 e 29/11/2012 a Tigerlog realizará a nova turma do treinamento 
FORMAÇÃO DE ENGENHEIROS LOGÍSTICOS. 
Restam apenas 10 vagas. Não perca essa oportunidade! Prepare-se para os desafios futuros ainda em 2012!!! 

Maiores informações com Beatriz através do e-mail treinamento@tigerlog.com.br ou através do site http://tigerlog.com.br/curso.asp

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Artigo: Que tal desenvolver a sua área de ENGENHARIA LOGÍSTICA?


Artigo escrito por Marco Antonio Oliveira Neves, Diretor da Tigerlog Consultoria e Treinamento em Logística Ltda


Através da engenharia logística podemos desenvolver e implantar soluções técnicas altamente personalizadas às nossas necessidades e expectativas, e diferenciadas das soluções adotadas pelos principais concorrentes.


Contar com inteligência em logística deixou de ser um caro luxo e se transformou em um importante diferencial competitivo. Afinal, você pretende se tornar um sobrevivente bem sucedido ou uma estatística de mortalidade entre as empresas que não mais existem?


A logística está entre as três competências básicas de qualquer empresa. Cada vez mais ganha importância entre as atividades "essenciais" das empresas como Produção, Vendas/Marketing, Pesquisa e Desenvolvimento, Finanças, etc.


Várias são as aplicações práticas da inteligência logística. Envolve desde pequenas melhorias na operação atual,  passa pela implantação de soluções que envolvam novas competências na gestão e na operação logística e chega a projetos inéditos, que tratem por exemplo, da construção de um novo Centro de Distribuição ou da implantação de um sistema WMS - Warehouse Management System, que movimentarão cifras representativas.


Sem uma área de engenharia logística, por exemplo, como viabilizar de forma bem sucedida, a atuação da sua empresa no comércio eletrônico? Como poderemos separar caixas ou itens individualmente, embalá-los da forma adequada e entregar no prazo e nas condições acordadas com o Cliente?


Outro exemplo de aplicação seria o redesenho e redimensionamento da malha logística, reavaliando o modelo operacional existente, o nível de serviço aos canais de distribuição utilizados e os custos correspondentes.


Infelizmente não existe uma formação específica para Engenheiros Logísticos no Brasil, equivalente a Engenharia Civil ou Engenharia da Produção. O aprendizado ocorre na prática, na base da tentativa e erro. Importantes horas acabam sendo desperdiçadas nessa atribulada missão.


O trabalho da engenharia logística é incessante. Atua sob uma perspectiva de melhoria contínua, na qual os desafios são cada vez maiores. Aumenta o grau de complexidade, exigindo do Engenheiro Logístico conhecimentos cada vez mais específicos, como legislação fiscal / tributária, seguros em transportes, estatística avançada, pesquisa operacional, engenharia econômica, etc.


Dispor de um ou mais recursos dedicados pode parecer caro. Não dispor de pessoal capacitado e dedicado a acrescentar novas competências logísticas poderá custar mais caro ainda! Por isso, trate a engenharia logística como algo essencial, e não supérfluo. Não encare como custo, mas como investimento, um investimento que permitirá à sua empresa transpor fronteiras até então desconhecidas!


Capacite a sua equipe e colha os resultados! Boa sorte!


A Tigerlog oferece desde 2005 o curso FORMAÇÃO DE ENGENHEIROS LOGÍSTICOS, que já capacitou mais de 270 profissionais da área e oito turmas formadas. Uma nova turma já está confirmada para 26 a 29/11/2012. Inscreva-se para as últimas vagas existentes!

Para acessar o conteúdo programático do curso, segue link:
http://www.tigerlog.com.br/curso.asp?cur_id_curso=205&cur_mes=11-2012

Maiores informações através do e-mail treinamento@tigerlog.com.br com Beatriz Tierno, ou através do site www.tigerlog.com.br