segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Artigo: Como Custear Armazéns


Segue abaixo artigo descrevendo alguns processos necessários para saber como custear seu armazém.


Próximos treinamentos para que você possa aprimorar seus conhecimentos


·         Técnicas Avançadas para Negociação em Compras – 01/09 – 09h00 – 18h00 – Mercure Privigele – SP – Inventimento 600,00
·         Logística Fiscal e Tributária aplicada às Operações Logísticas – 11/09 – 08h00 – 17h00 – Mercure Privilege – SP – Investimento 600,00
·         Técnicas para a Otimização de Armazéns – 17/09 – 08h00 – 17h00 – Novotel Ibirapuera – SP – Investimento 600,00
·         Gestão da Operação de Transportes PCOT – Planejamento e Controle da Operação de Transportes – 18/09 – 08h00 – 17h00 – Novotel Ibirapuera – SP – Investimento 600,00
·         Custos Logísticos – Aspectos Tributários ICMS-SP, IPI, ISS, PIS, COFINS, IRPJ E CSLL–  20/10 sábado – 08h00 – 17h00 – Mercure Privilege – SP Investimento 600,00
·         Formação de Engenheiros Logísticos – Turma IX – 26 a 29/11 – 08h00 – 20h00 – Hotel a definir – SP Investimento 3.000,00 em 5 parcelas de 600,00

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Em busca de transportadoras ou operadores logísticos, temos uma lista com mais de 2.000 empresas cadastradas, saiba mais acessando www.fabricadelogistica.com.br em Loja Virtual

Inscrições e  informações acessem www.tigerlog.com.br em Agenda de Treinamentos ou através do e-mail treinamento@tigerlog.com.br

Artigo

Como Custear Armazéns
Artigo escrito por Marco Antonio Oliveira Neves, Diretor da Tigerlog Consultoria e Treinamento em Logística Ltda

Até então ofuscadas pela operação de transportes, as atividades de movimentação e armazenagem de materiais começaram a ganhar importância nas empresas a partir do início desta década com a reavaliação da estratégia de distribuição e em função de diversos outros fatores que aumentaram a complexidade da operação logística como o aumento do número de itens comercializados, redução no ciclo de vida dos produtos, controle por lotes e rastreabilidade, maior fracionamento dos pedidos

Custos com as operações de Centro de Distribuição representam, na maioria dos casos, de 1 por cento a 5 por cento da receita operacional líquida ROL das empresas. Sua participação vem aumento a cada ano, daí a importância da sua mensuração e análise

Antes de qualquer coisa, avalie a disponibilidade e confiabilidade dos dados para o processo de custeio

Para custear as operações de movimentação e armazenagem de materiais, inicialmente, classifique os custos e as despesas em QUATRO grandes contas: Mão-de-Obra, Espaço Físico, Equipamentos de Movimentação e Armazenagem de Materiais MAM e Despesas Diversas

Empresas que operam com cargas climatizadas, resfriadas e congeladas normalmente criam uma conta à parte, denominada UTILIDADES, devido à representatividade dos gastos com energia elétrica no custo total

Ao levantar os custos, procure trabalhar numa base MENSAL. Ficará mais fácil de você identificar distorções nos dados levantados

Comecemos pela conta mais representativa, que pode alcançar até 60 por cento dos custos de um Centro de Distribuição, a MÃO-DE-OBRA. Ela engloba os gastos com salários, encargos sociais e benefícios com a mão-de-obra direta equipe operacional e administrativa equipe de apoio à operação

Em seguida, passamos à conta ESPAÇO FÍSICO. No caso de infra-estrutura própria, incidirá depreciação e custo de oportunidade. No caso da depreciação, você poderá utilizar dados contábeis ou informações gerenciais; por exemplo: contabilmente você deverá depreciar o imóvel em 25 anos com 20 por cento de valor residual, mas gerencialmente poderá trabalhar com depreciação em 10 anos e valor residual igual a zero

Investimentos relacionados ao prédio reconstrução da cobertura ou reforma do piso, por exemplo e a instalação de infra-estrutura acessória sistema de ventilação, por exemplo também deverão ser alocados na conta ESPAÇO, considerando depreciação e custo de oportunidade

No caso de infra-estrutura pertencente a terceiros, você deverá considerar a despesa de aluguel

Também fazem parte dessa conta ESPAÇO, o IPTU e as despesas com manutenção predial conhecida como gastos condominiais que envolvem a limpeza, jardinagem e a conservação do prédio. Algumas empresas optam por considerar nessa conta as despesas com água e energia elétrica, segurança patrimonial e gastos com laudos e licenças para depois efetuar um rateio por m². Particularmente, prefiro alocar essas despesas na conta DIVERSOS

Em seguida, passamos à conta EQUIPAMENTOS de MAM. Essa conta envolve todos os gastos relacionados a equipamento de movimentação como empilhadeiras, paleteiras elétricas e hidráulicas manuais, carrinhos diversos, e também os gastos com estruturas de estocagem porta-páletes, drive-ins, flow racks, estanterias,  e acessórios diversos niveladores de docas, por exemplo

No caso de equipamentos próprios teremos a depreciação e o custo de oportunidade. Na hipótese de equipamentos alugados, a despesa com aluguel assumirá especial destaque. Algumas empresas alocam parte da conta da energia elétrica nessa conta, em função da carga de baterias de empilhadeiras elétricas.  Considere também os gastos com manutenção dos equipamentos, tanto no caso de terceiros ou manutenção própria. No caso de manutenção própria, você deverá considerar os gastos com espaço, mão-de-obra e ferramental, além do impacto financeiro resultante da estocagem de peças

Gastos com materiais para embalamento e unitização de cargas como filme stretch, filme retrátil, cintas em nylon, páletes, etc. podem ser alocados na conta EQUIPAMENTOS de MAM

Por fim, teremos a conta DIVERSOS. Essa conta reúne gastos com comunicação, material de papelaria e suprimentos para informática, serviços de motoboy e Correios, despesas com Saúde, Segurança e Meio Ambiente equipamentos de proteção individual, campanhas internas de conscientização como prevenção à AIDS, alcoolismo, gripe suína, além de gastos com CIPA, SIPAT e Brigada de Incêndio, depreciação e custo de oportunidade de mobiliários armários, mesas, cadeiras, divisórias, itens de decoração, equipamentos de informática computadores, impressoras, servidores, equipamentos de radiofreqüência, antenas, e infra-estrutura de segurança câmeras, CFTV, sistemas de controle de acesso, licença de softwares antivírus e firewall, pacote Office, solução WMS e ERP, softwares de segurança interna. Aqui podemos incluir despesas com água e energia elétrica, segurança patrimonial e laudos e licenças diversos

Ao final, você terá um custo mensal. Esse custo poderá, posteriormente, ser visualizado de diferentes formas
- custo como um por cento da ROL – Receita Operacional Líquida
- custo como um por cento do Custo Logístico Total
- custo por tonelada
- custo por volume
- custo por pedido
- custo por m² ou m³

A visualização do custo de movimentação e armazenagem por unidade recebida ou expedida ou por posição pálete na quinzena ou no mês dependerá da alocação dos custos por atividade, num segundo estágio. Nesse caso é necessário trabalhar com o a metodologia do custeio por atividades ABC

A medição dos custos é o ponto de partida para a busca das melhores práticas mundiais. Portanto, apure e analise seus custos. E se possível, estabeleça um processo de benchmarking com outras empresas. Mãos-a-obra

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Artigo: Cinco Dicas Importantes para o seu Armazém


A atividade de movimentação e armazenagem é responsável, em média, por 30 por cento a 35 por cento dos custos logísticos totais, equivalentes a 2 por cento a 5 por cento da receita das empresas

Armazéns corretamente gerenciados podem levar a redução de até 30 por cento nos custos, leia abaixo artigo sobre Cinco Dicas Importante para o seu Armazém.

Este treinamento tem por objetivo transmitir aos participantes os conceitos de armazéns classe mundial, parâmetros e técnicas básicas para a identificação de oportunidades de melhoria e apontar soluções para os problemas existentes

Segue abaixo demais informações e próximos treinamentos

·         Técnicas Avançadas para a Negociação em Compras – 01/09 sábado – 09h00 – 18h00 – Mercure Privilege – SP Investimento 600,00
-    Técnicas para a Otimização de Armazéns - 17/09 - São Paulo, SP - Novotel Ibirapuera -  Investimento 600,99
·         Formação de Engenheiros Logísticos Turma IX – 26 a 29/11 – 08h00 – 20h00 – Hotel a definir – SP Investimento 3.000,00 em 5 parcelas de 600,00

                  Inscrições e informações acesse www.tigerlog.com.br em Agenda de Treinamentos ou envie e-mail para treinamento@tigerlog.com.br
Artigo
Cinco Dicas Importantes para o seu Armazém
Artigo escrito por Marco Antonio Oliveira Neves, Diretor da Tigerlog e da Guepardo, empresas de consultoria e treinamento em logística.

Infelizmente, nada conspira a favor do profissional de armazéns. Fatos recentes e tendências futuras apontam para uma realidade operacional cada vez mais complexa. Será cada vez maior a cobrança por resultados e menor a tolerância por erros
O número de itens comercializados SKUs – Stock Keep Units tende a aumentar continuamente, e isso, aliado à necessidade de controle e rastreabilidade por lotes, deverá gerar perda no aproveitamento do espaço cúbico e dificuldades cada vez maiores de unitização das cargas. Isso implicará em maior necessidade de espaço físico e de melhores controles no inventário dos materiais
Pressões por melhores níveis de serviços e pela redução de estoques nos diferentes canais de distribuição colaborarão para o maior fracionamento dos pedidos e pelo aumento da velocidade de atendimento. Quanto menores e mais frequentes, maior a necessidade de deslocamentos e de apanhes para o atendimento da demanda. Mais pessoas, mais equipamentos e mais tecnologia envolvida na operação de separação de pedidos
 A legislação verde somada à pressão econômica e social pela recuperação do valor dos produtos dentro da cadeia logística levará a um considerável aumento da logística reversa, exigindo a necessidade de novas operações como a triagem dos produtos retornados, o processamento reparo, desmontagem, re-embalamento, estocagem ou retorno ao Fornecedor,  e ainda a destinação final envio para o aterro sanitário, por exemplo, além de novos controles administrativos, como inventários dirigidos, auditorias e lançamentos nos sistemas ERP e/ou WMS
O cenário é realmente preocupante e os profissionais de armazéns precisarão ir além do que já tem sido feito para que possam, efetivamente, contribuir para o aumento da competitividade de suas empresas, transformando a logística em um diferencial em relação aos seus concorrentes
Veja, abaixo, algumas dicas importantíssimas
#1 – Adote uma cultura lean na sua operação 
A filosofia lean ou enxuta atua diretamente no combate aos desperdícios e na eliminação de atividades que não agregam valor aos seus Clientes internos e externos
Por exemplo por que realizar a conferência de cargas na transferência de uma fábrica para um Centro de Distribuição ou entre Centros de Distribuição de uma mesma empresa. Parece loucura eliminar a conferência de cargas, mas muitas empresas estão fazendo isso, inclusive junto a terceiros
Outro exemplo por que não agendar cargas ou descargas ao invés de trabalhar de forma reativa, incorrendo inclusive em horas-extras
Em 2010, tenha pelo menos cinco projetos lean em andamento, focando reduções de custos com espaço físico, layout operacional, fluxo físico de materiais, energia elétrica, equipamentos de movimentação, pessoal e processos-chave
Monte uma equipe, caso não disponha de recursos internos, busque ajuda de um especialista. Em seguida, mapeie os processos e analise-os sob a ótica de valor agregado. Reúna a equipe de trabalho e identifique oportunidades em processos e infra-estrutura, eliminando tudo aquilo que é desnecessário
E não pare por aí, pois a filosofia lean prega um processo de melhoria contínua
# 2 – Pratique o cross-docking sempre que possível 
Com um pouco de planejamento, você conseguirá atuar em regime de cross-docking e isso permitirá um aumento do fluxo de materiais no seu Centro de Distribuição, reduzindo estoques
Fácil não é, obviamente. Tampouco será possível realizar esse projeto isoladamente. Envolva seus Fornecedores, Parceiros Logísticos e Clientes, identificando alternativas de benefícios mútuos
# 3 – Gerencie adequadamente a sua equipe
Nem sempre será possível reduzir a mão-de-obra. Muitas empresas passaram por sucessivas reduções de pessoal nos últimos anos e qualquer diminuição no quadro operacional poderá causar mais transtornos e custos do que realmente representar um ganho para a empresa 
Adote então uma abordagem qualitativa, buscando aumento de produtividade junto ao contingente de pessoal existente 
Capacite a sua equipe em conceitos técnicos. Qual a última vez que você proporcionou um treinamento para seus colaboradores do armazém. Se você acha que não precisa treinar conferentes, operadores de empilhadeira, separadores e auxiliares operacionais, você está muito enganado. Se você acredita que eles não aproveitarão os conceitos e ferramentas apresentadas, você também está muito enganado
Disponibilize à sua equipe as ferramentas de gestão da qualidade e a tecnologia mínima necessária. Eles conhecem a fundo ferramentas como PDCA, 5W2H, Diagrama de Causa e Efeito. Tem domínio e acesso ao Excel, Power Point, Acess
Analise questões ergonômicas. Elas podem colaborar na queda da produtividade de seu pessoal, no aumento do número de acidentes e na ocorrência de maiores erros como a falta de produtos, inversão de mercadorias, avarias
Pratique o housekeeping. Melhore a limpeza e a organização do armazém. Isso motivará a sua equipe
Também procure estar em permanente contato com a sua equipe. Esteja mais presente na operação. Acompanhe de perto a rotina diária. Escute aquilo que eles têm para falar. O alto índice de turn-over em armazéns no Brasil constitui-se num dos maiores problemas dos Operadores Logísticos e de alguns Embarcadores. O índice normal é de 3 a 5 por cento ao mês, mas algumas empresas enfrentam problemas de 10 a 20 por cento 
E cobre os resultados. Defina indicadores de desempenho e métricas ordinárias. Cobre de forma organizada e constante
#4 – Reduza estoque 
Grande parte dos estoques de segurança está diretamente relacionada às falhas no processo de previsão de vendas, outra parte está relacionada às incertezas inerentes ao processo. Então, que tal parar de reclamar dos problemas causados e procurar trabalhar em conjunto, de forma colaborativa, com a sua equipe comercial
Sabemos que essa missão é quase impossível, mas porque não transformá-la em realidade
Comece medindo a acurácia entre a venda prevista e realizada. Levante também os problemas causados e os custos incorridos com a má previsão de vendas e com a desastrosa política de renovação do portfólio de produtos acabados conduzida pela área de marketing 
Em seguida, obtenha apoio e patrocínio de altos executivos. Proponha a realização de um detalhado estudo sobre o processo de planejamento de vendas e operações, conhecido como S&OP – Sales and Operations Planning 
Monte uma equipe multifuncional, com representantes da área de Vendas, Marketing, PCP, Compras, Custos, Produção e Logística e trabalhem no mapeamento e análise dos processos-chave relacionada à previsão de vendas, planejamento e controle da produção e gestão de estoques
Identifique as oportunidades e implante as melhorias possíveis
Repito, não será fácil. Alguém terá que encabeçar essa mudança. Por que não você 
# 5 – Conheça e controle seus custos 
Você tem um profundo conhecimento dos seus custos logísticos. Tem uma visão clara de como se comportam e das variáveis de influência 
Levante todos os custos existentes. Separe-os em custos com o espaço físico, pessoal, equipamentos de movimentação e outros papelaria, comunicação, segurança patrimonial, mobiliário, tecnologia da informação
Monitore os custos e em equipe, procure identificar formas de reduzi-lo.
Se possível, faça benchmarking com outras empresas. Dessa forma você poderá avaliar a estrutura dos seus custos e a sua representatividade em relação à receita operacional líquida ROL da empresa

Artigo: Não espere por dias melhores...REINVENTE a sua empresa


Artigo escrito por Marco Antonio Oliveira Neves, Diretor da Tigerlog Consultoria e Treinamento em Logística Ltda

Em tempos de crise, a pior postura a ser assumida é a de esperar que as dificuldades passem, e permanecer passivo aos fatos que estão ao seu redor. Essa espera interminável levará a sua empresa a perder muito dinheiro, e se bobear, poderá comprometer a sua própria existência

Não fique esperando ou sonhando com dias melhores. Não acredite que o Governo tem a situação sob controle e que os indicadores macroeconômicos estão apresentando melhorias significativas. Não ache que no final do ano as coisas melhorarão e que após o Carnaval de 2013 o Brasil retomará a sua normalidade, voltando a crescer a taxas realmente representativas, acima de 5 por cento ao ano

Os indicadores macroeconômicos continuarão oscilando de forma confusa, ora com boas notícias, ora com más notícias. A verdade é que a economia vai mal mundialmente. A Europa levará alguns anos para recuperar-se totalmente. A renovação política realizada pelas recentes eleições na Europa mostra que o povo está realmente descontente no Velho Continente e que buscam desesperadamente novas soluções. Ideologias e fidelidade partidária ficaram para trás. Também não espere muito do Japão e nem dos Estados Unidos. Ambos não terão força suficiente para mover a grande roda da economia mundial. E quanto à China, Crescerá é claro, mas menos do que o necessário para compensar as perdas apontadas pelos outros países. E lembre-se, que como nós brasileiros, a China também precisa passar por profundas reformas estruturais para garantir um crescimento sustentável no longo prazo. Nem vamos falar de Mercosul, combinado

Somos vítimas da globalização, e assim será cada vez mais daqui para frente. Não dá mais para achar que o mercado interno brasileiro servirá por si só para sustentar o avanço da economia. A desconfiança do consumidor em relação ao panorama socioeconômico futuro vem aumentando, e com isso ele reduzirá a sua exposição a novos riscos, comprando menos bens duráveis e semiduráveis, evitando endividar-se no médio e longo prazo

O que fazer então, ficar parado e esperar o que vai acontecer, Confiar no Governo e esperar que ele faça algo pela sua Transportadora / Operador Logístico, Não espere muita coisa do poder público, a não ser arrecadar mais impostos para compensar a sua total incompetência na gestão dos recursos obtidos

É hora de olhar para dentro da sua empresa, reinventar-se, fazer as coisas de formas diferentes, identificar oportunidades de redução de custos e de aumento da produtividade. Produtividade  Afinal, o que sabemos disso, visto que estamos despencando no ranking mundial de produtividade

Comece se familiarizando com os números da sua empresa. Verifique se eles são realmente confiáveis. Se não forem, faça com que sejam. Se preciso mude de contador, compre um novo sistema de gestão, estruture o departamento financeiro, mas não fique parado e nem engane a si próprio com números incoerentes

A partir dos números, identifique as grandes distorções na estrutura de custos e despesas e abra em detalhes as contas mais representativas. Estude a fundo cada item; faça uma verdadeira auditoria e avalie pessoas, processos, tecnologias e infraestrutura existentes por detrás de cada oportunidade. Esse é o importante momento de REINVENTAR-SE e redesenhar a empresa para uma nova realidade de mercado

Complemente essa etapa com a voz do Cliente. Escute seus principais clientes. Permita que eles falem a vontade de você. Contente-se com os elogios, mas preocupe-se realmente com os pontos a serem desenvolvidos. Agradeça-os por isso, pois permitirá que a sua empresa enxergue novas oportunidades de melhorias

Tudo isso parece simples e fácil, mas não é infelizmente. Não faça isso sozinho, não dará certo. Conte com a ajuda de profissionais externos, familiarizados com as melhores práticas de mercado. Pense em investimento e não em custo. Pessoal interno, por mais qualificado que seja, tenderá a criar mais obstáculos do que facilitar as mudanças, já que eles mesmos poderão se tornar vítimas dessa nova ordem

Agindo dessa forma, procurando REINVENTAR-SE focando na melhoria contínua, não haverá crise para a sua empresa, e ela saberá atuar de forma competitiva em qualquer cenário

Lembre-se de Charles Darwin, não é a mais forte das espécies que sobreviverá, nem a mais inteligente, mas aquelas com maior capacidade de resposta às mudanças