quarta-feira, 25 de abril de 2012

Novo rumo na gestão de resultado.


Artigo escrito por: Geraldo Freire, Gerente Regional de Logística da Fast Shop Comercial.

Ao ler uma reportagem de uma revista de gestão executiva, constatei o que vivi na gestão de minha Regional Logística.

Trabalho hoje com cinco unidades operacionais (cinco centros de distribuição) distribuídas em três estados. Rio de Janeiro (1), Minas Gerais (2) e Bahia (2), onde sou responsável direto pelos resultados operacionais e financeiros.

No início foi difícil, não posso negar, mas diferente do que tinha planejado analisando apenas os indicadores, vi uma oportunidade na alavancagem desses mesmos indicadores.  Utilizando uma ferramenta muito diferente da que inicialmente tinha planejado.

Ao visitar cada unidade pude me familiarizar  com os líderes, com as equipes e conclui que a mera cobrança ou o mero direcionamento técnico não surtiriam efeitos na velocidade que a empresa necessitava.

Foi então com base na conversa e levantamento dos sonhos individuais de cada líder pude montar minha estratégia para alavancar os resultados de minha recém criada Regional Logística, a Regional Norte.

O primeiro passo como disse foi conversar com todos os lideres de cada Centro de Distribuição. No segundo momento estendi essa conversa com segundo escalão de lideres edificando os recursos futuros, os lideres em potencial de cada segmento dentro da estrutura do Centro de Distribuição.

Surge assim um novo desafio, onde pude constatar a real necessidade do emprego de técnicas de gestão não de resultados, mas de gente. Isso mesmo GENTE.

Olhar no olho, sentir na pele a necessidade de cada um que compõe a cadeia de comando. Ouvir os mais qualificados, os mais antigos na empresa e também os mais novos.

Não sendo especialista em RH, busquei em meus registros e apontamentos sobre técnicas de gestão de pessoas, mas todos ainda eram superficiais e não atendiam minha necessidade, ou deve dizer minha ansiedade.

De volta a matéria da revista cujo titulo era “O novo profissional” me identifiquei de pronto com as palavras da autora, pois “atuar em Recursos humanos exige mais que habilidade de lidar com pessoas. É preciso uma visão ampla do negocio, pensamento estratégico e capacidade de liderança.”

Bom com esse estimulo busquei conhecer o negocio de forma regional e junto com o time começamos a ter um pensamento estratégico mais próximo da realidade do grupo, dentro do escopo macro da empresa.  Assim pude desenvolver com o time o sentimento de comprometimento nos resultados e exercer de verdade a liderança.

Definindo mais uma vez o papel de cada um na estrutura organizacional, mas agora com uma visão diferente, não de cima pra baixo, ou seja, do chefe para o subordinado.

Agora a definição da estrutura era de dentro pra fora, ou seja, o que a empresa espera de você.  O que de fato você pode fazer na sua esfera de atuação, para que a empresa cumpra seus compromissos com nossos clientes finais.

Enfatizando a todos nosso real papel na estrutura da empresa e qual era a nossa verdadeira missão.

Nossa real missão como logística: real como titulo de nobreza, pois a valorização das funções começa aí na valorização do que cada um faz e fez para o sucesso do negocio: por isso servir é a nossa missão... Servir nossos clientes internos e externos, dentro dos prazos, volumes e condições combinadas.

Esse momento foi decisivo e pude então colocar em pratica meus conhecimentos adquiridos no meio militar, cujo principio basilar é o respeito aos lideres, pares e subordinados.

Mobilizamos todo o time e conseguimos atingir todos os resultados melhorando não só o desempenho nos resultados medidos por indicadores logísticos, mas o principal deles a auto-estima.  Consegui despertar em cada colaborador o sentimento de dever cumprido o sentimento de poder participar e dizer – eu ajudei a fazer isso...

Depois dessa rica experiência ficam algumas dicas:
1.    Respeite a todos. Respeite as limitações individuais e faça bom proveito delas, veja na limitação do outro uma oportunidade para desenvolvimento;
2.    Ouça mais, parece redundante, mas funciona;
3.    Converse com todos os níveis da operação.  Não se prenda aos lideres, você poderá ter que trocá-los e não saberá onde buscar recurso para substituí-los;
4.    Descubra talentos no time. Entre na operação conheça toda rotina e todo o time;
5.    Seja humilde para reconhecer quando não dá e peça ajuda.  Nunca desista facilmente, lembre-se você é comandante de todo processo se falhar seu time não vai acreditar em você.
6.    Use a mística do trabalho em equipe, onde o líder deve ser sempre o exemplo a ser seguido.
7.       O medo é arma dos fracos, por isso seja forte e não tenha medo de fazer.


Em 23/06 realizaremos o treinamento Lideranças em Logística - Gestão Orientada para resultados, em São Paulo - SP. Maiores informações através do website www.tigerlog.com.br/curso.asp

segunda-feira, 23 de abril de 2012

O CUSTO TRIBUTÁRIO NAS OPERAÇÕES LOGÍSTICAS


O CUSTO TRIBUTÁRIO NAS OPERAÇÕES LOGÍSTICAS
Artigo escrito por Dirceu Antonio Passos, Consultor Tributário da Tigerlog Consultoria e Treinamento em Logística Ltda
O profissional de logística é o principal responsável por administrar os recursos das empresas, uma vez que controla o estoque, a armazenagem e a circulação de tudo o que é produzido no país. Além desta atribuição, tem ainda, a árdua tarefa de garantir um preço competitivo para o produto final.
A maximização dos lucros, constitui o objetivo primordial e clássico de qualquer organização empresarial e por esta razão a necessidade de reduzir os custos passou a ser responsabilidade de todos os setores das empresas.
Paralelo a isso, a administração dos custos tributários (parcela não recuperável do tributo e contido no preço de mercadorias e serviços) é um dos itens mais relevantes no campo das negociações comerciais e na definição de todos os processos logísticos.
As regras tributárias do nosso sistema tributário brasileiro (arcaico e sem regras claras de interpretação e aplicação) têm levado empresas a pagarem tributos além do necessário e que obviamente, são repassados aos preços dos produtos e serviços (quando, é claro, há margem para isso)
Para o profissional de logística, saber, por exemplo, que o armazém geral, quando em operação interestadual, não é “contribuinte” e sim “responsável tributário” do ICMS é fundamental para a definição (em contrato) da real responsabilidade pelo pagamento e da efetiva contabilização do custo deste imposto.
Saber ainda, que nas operações com “diferimento do ICMS” (Ex.: Aquisição de pallets e outras embalagens de madeira, no Estado de São Paulo) a responsabilidade pelo recolhimento do ICMS é do adquirente e é quem deve contabilizar este custo.
Todos os meses a Receita Federal, tem divulgado novos recordes de arrecadação de tributo e isto se dá em boa parte em razão do verdadeiro “Big Brother Tributário” instalado em nosso país, ou seja, do uso de ferramentas eficazes para o Fisco, como a NF-e, SPED, SINTEGRA, Fiscalização de fronteira, Substituição e Antecipação Tributária, Retenções na Fonte, etc. Isto tudo para exigir e garantir o recolhimento dos impostos aos cofres públicos.
Neste cenário, definir uma tabela de preço e os parâmetros do sistema que retratem as diversas situações previstas no regulamento do ICMS de cada estado. Definindo por exemplo, quando o IPI deve ser incluído na base de cálculo do ICMS, quando o produto terá alíquota de 7%, 12%, 18%, 25%..., quando terá a Substituição ou Antecipação tributária, quando a base de cálculo será reduzida, etc.) não é tarefa fácil, pois requer tanto conhecimentos específicos da legislação como da situação e da localidade de quem está comprando.
Tudo nos leva a crer que sem investimento em qualificação profissional na área fiscal/tributária, com o objetivo de garantir a apropriação correta dos “custos tributários” nas operações logísticas, as empresas tendem a amargar grandes prejuízos.
No mundo competitivo em que vivemos cada vez mais se faz necessária a correta observância dos procedimentos fiscais atinentes aos negócios da empresa. Isto tanto para se evitar contingências que culminam com pesadas multas, como para estabelecer a carga tributária adequada e justa às operações praticadas pela empresa e consequentemente gerar diferenças competitivas favoráveis no âmbito empresarial.

Participe do treinamento Custos Logísticos - Aspectos Tributários (ICMS-SP, IPI, ISS, PIS, Cofins, IRPJ e CSLL) que será realizado no dia 08/05 e obtenha o conhecimento da correta observância dos procedimentos fiscais.

Maiores informações acessem: www.tigerlog.com.br/curso.asp ou através do e-mail treinamento@tigerlog.com.br  

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Artigo: A Melhor Forma para Reduzir Custos em Armazéns


A Melhor Forma para Reduzir Custos em Armazéns
Artigo escrito por Marco Antonio Oliveira Neves, Diretor da Tigerlog Consultoria e Treinamento em Logística Ltda

Quer reduzir custos com as operações de movimentação e armazenagem de materiais de uma forma rápida e inequívoca?

Não existe uma fórmula mágica para isso, basta focar naquilo que realmente "pesa" em um Centro de Distribuição.

Os custos com mão de obra respondem por 40% a 60% do custo total de um armazém, portanto, a receita para reduzir custos com a movimentação e armazenagem de materiais passará necessariamente pela mão-de-obra.

Muitos gerentes, coordenadores e encarregados da área logística acreditam que basta implantar uma nova tecnologia (possivelmente um software WMS - Warehouse Management System) ou investir em um novo equipamento para alcançar maior produtividade e, consequentemente, reduzir o efetivo operacional. Apesar de estarem relativamente certos, precisam rever essa visão. A melhor forma de reduzir custos em armazéns passa, na maioria das vezes, por uma melhor gestão da equipe e por uma revisão dos processos-chave da operação.

Uma boa gestão de pessoal converte “recursos humanos” em “capital humano”, transformando-os em agentes inteligentes e pró-ativos, que poderão, efetivamente, identificar e implementar melhorias nos processos. E em armazéns, particularmente, a melhoria bottom-up (de baixo para cima) é muito mais eficaz que o tradicional modelo top-down (de cima para baixo)

Uma pesquisa realizada há alguns anos atrás nos EUA, conduzida pela Material Handling Management, batizada de “Census of Distribution” apontou que 80% dos profissionais de logística pesquisados afirmaram que a melhoria dos processos havia trazido o mais positivo impacto sobre as operações e infra-estrutura do armazém, sobressaindo sobre os resultados obtidos com novas tecnologias e novos equipamentos.

Portanto, apoie programas internos que motivem a participação dos funcionários na melhoria dos processos. Defina metas e indicadores. Planeje, execute e controle. Compartilhe parte dos ganhos obtidos com a equipe.  E melhore o moral dos seus funcionários, criando um confortável, limpo e seguro ambiente de trabalho.

Em paralelo, trabalhe no mapeamento, análise e revisão dos processos do Centro de Distribuição, eliminando lacunas e redundâncias.

Elimine possíveis barreiras que possam comprometer a comunicação entre você e sua equipe. Esteja mais presente no chão de armazém.

Encoraje seu pessoal a adotar conceitos como Lean Logistics e Six Sigma. Implemente projetos de melhoria contínua, para que a sua operação tenha respostas rápidas e eficientes para as mudanças de mercado.

Confie em sua equipe e conceda autonomia. E usufrua os resultados obtidos!

Em Abril realizaremos os treinamentos:

·         14/04 - Como Reduzir Rapidamente os Custos com Armazéns – São Paulo-SP;
·         16/04 - Ferramentas da Qualidade Total aplicadas a Projetos de Melhoria Contínua em Logística – São Paulo-SP;
·         18/04 - Logística Enxuta Seis Sigma aplicada às Operações de Movimentação e Armazenagem – São Paulo-SP;
·         24/04 a 26/04 - Formação Técnica para Supervisores, Coordenadores e Encarregados de CDs e Terminais de Cargas – São Paulo-SP.

Maiores informações, através do e-mail: treinamento@tigerlog.com.br